No ano em curso, fui desafiado pela liderança do Ministério Fé e Família para estar compartilhando a Palavra de Deus sobre o tema supramencionado. Mesmo sendo cristão evangélico por mais de 30 (trinta) anos, ainda ministramos pela misericórdia de Deus. Porém, confesso que o convite me deixou efusivamente extasiado, porque sou casado com Maria José Cândido de Arruda Santos há 35 (trinta e cinco) anos, mas contando tempo de amizade, namoro, noivado e assim por diante já se foram mais de 42 (quarenta e dois) anos de convivência, superando problemas conjugais, financeiros, doenças e na educação dos nossos filhos. Assim, penso que Deus me concedeu autoridade para falar sobre o assunto em comento.
Analisando a genealogia de Jesus Cristo (Mateus 1.1-17) nos deparamos com vários problemas que de uma forma natural poderiam impedir que Filho do Homem, Jesus Cristo, não viesse a nascer da tribo de Judá, como foi profetizado por Jacó em Gêneses 49.10, como podemos verificar a seguir: “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló” (grifo nosso).
Para destacar alguns desses problemas poderíamos citar a própria desobediência de Judá ao ter se casado com uma cananeia, da qual obtiveram três filhos que eram perversos “perante o Senhor” (ver Gênesis 38.1-10). A mulher do primeiro filho, Tamar, ficou viúva, tendo sido amparada pela lei ao se casar com o segundo filho de Judá, que também “era mau perante o Senhor”, pelo que Deus também o matou, como também fizera ao primeiro. Tamar (nora de Judá), por sua vez, tendo tomado conhecimento de que Judá tinha ficado viúvo (Gênesis 38:12) preparou emboscada perante o seu sogro, Judá, se fazendo passar por prostituta à beira do caminho, coabitando com ele, sendo que dessa relação, quase incestuosa (Gênesis 38.12-26), nasceu Peres (Mateus 1.3).
No entanto, temos constatado que o poder Deus para fortalecer e restaurar famílias também se fez presente ao longo dos tempos, demonstrando que nada poderá impedir o agir do Eterno para abençoar o seu povo nesta terra. Veja que, não obstante, “o modus operandi” de Tamar, sendo meticulosamente premeditado, ela agradou ao Senhor pela maneira como buscou a proteção e a garantia dos seus atos ao exigir penhor, dizendo: “o teu selo, o teu cordão e o teu cajado que seguras” (Gênesis 38.18), sendo que o “selo atado ao “cordão” que era usado pendurado ao pescoço simbolizava a marca familiar, enquanto o “cajado” simbolizava autoridade sobre aquele que o sustentava pela mão (ver Efésios 1.12-14).
Deste modo, qual seria a marca ou símbolo que poderia identificá-lo como filho de Deus, propriedade exclusiva do Altíssimo? (Ver 1 Pedro 2.9). Qual seria o problema capaz de impedir o mover de Deus para fortalecer e restaurar à sua família? (Isaías 43.13).
Ore a Deus neste instante, sabendo de antemão que Ele é rico em perdoar (Isaías 55.7). “(…) Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31-39). Se você se arrepender, confessar os seus pecados e fizer leitura dos textos bíblicos citados aqui, vai se sentir melhor, principalmente, ao saber que Deus nos perdoa e nos purificará de toda injustiça, através do nosso advogado que é Cristo Jesus (1 João 1.9; 2.1).
Autor(a): Valderir Pereira Dos Santos
Coronel da R/R da PMGO; Teólogo; casado com Maria José Cândido de Arruda Santos; Pós Graduado; Especialista em Educação: com Ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino; Especialista em Altos Estudos Sobre Segurança Pública; Especialista em Escatologia; Pastor no Ministério FEFA; Professor na Academia de Polícia Militar, no Centro de Instrução da PMGO e no projeto de Formação e Crescimento na Fé – FCF; Escritor convidado do Ministério Evangelístico Pão Diário; Mestrando em Educação.
2 respostas
Deus te abençoe!
Bom demais q Deus abençoe,guarda e proteja todas famílias