Categoria:

A CRÔNICA DOS TRINTA E CINCO ANOS DE CASAMENTO

Por Pr. VALDERIR PEREIRA DOS SANTOS

DATA VÊNIA MÁXIMA, me permita perguntar:

O casamento é eterno ou feito para durar?

Se tem duração, quanto tempo poderá perdurar?  

Se é eterno, por que um contrato tivemos que assinar?

Seria melhor continuar indagando:

Quem instituiu o casamento?

Ele, É Eterno ou seria falível humano como nós?

Se foi homem, então, ele teria autoridade para nos separar?

Se Ele É Eterno, não teria Ele Todo-Poder para nos abençoar a permanência?

Os motivos para permanecer ou para separar, seriam explicativos ou justificáveis?

Explicações:

Parafraseando o poeta ou a poetiza, não sei…

Mas eles podem explicar os motivos, mas será que poderiam justificar?

Poetiza:

“Vou-me embora de Pasárgada

Aqui sou o alvo do rei

Aqui não sou a mulher que quero

E sei que nunca serei…”

Poeta:

“Vou-me embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei…”

Justificativas:

Trinta e cinco anos, não são trinta e cinco meses; e, nem trinta e cinco dias…

No entanto, por que a Bíblia diz que “para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”? Certamente, porque Ele É Eterno e vive a eternidade n’Ele ou d’Ele e/ou para Ele.

Quanto a nós, somos finitos ou eternos?

Depende das nossas explicativas ou das nossas justificativas

As explicações são várias, mas não justificam.

As justificativas libertam, perdoam e nos colocam no trilho certo, “se alguém estiver no trilho errado”. Agindo Deus, “quem impedirá”?

Quanto ao amor, “que seja eterno enquanto dure”. Estaria louco o poeta?

Ora, se é somente “enquanto dure”, então não poderá ser eterno.

É romântico, explica, mas não justifica.

O Eterno a todos justifica, diz que o amor “tudo suporta”, também diz: “o amor jamais acaba”.

“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim”.

Assim, sabemos que somos finitos, mas o amor de Deus colocado em nós é eterno.

Destarte, resta-nos saber, quem teria nos unidos, se foi homem ou se foi Deus, O Eterno!

O meu amor por ti Maria é eterno, porque superou as expectativas contrárias e suporta até hoje; e, sempre suportará, mesmo que o mal dos corações invejosos tente nos calar.

O nosso amor é eterno, porque Deus nos uniu, desde o princípio, pois se tivéssemos unidos pela vontade única, da nossa carne, as explicativas poderiam nos separar.

Se um dia para Deus, são como mil anos, agora, imagina 35 (trinta e cinco) anos.

O calendário de Deus para aqueles que amam não é chronos (tempo medido; limitado) e nem somente para algumas estações oportunas (kairos); também não é ‘et (época[s]), como nos poemas destacando às chuvas, o verão ou a primavera.

O tempo de Deus para nós é aion com ênfase na característica do período ao invés de sua duração. O tempo de Deus para nós é um século, “para sempre”, isto é, para a eternidade, para onde Ele nos levará. Amém!

Compartilhe em suas redes sociais

Facebook
Telegram
WhatsApp
Email

Artigos Relacionados

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Acompanhe Nossas Redes Socais!

Fique por dentro de todas as novidades e agenda e eventos.